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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Como Empreender no Brasil

Há um grande caminho a ser percorrido por aqueles que buscam desafios, sabedoria e vitórias.


Empreender no Brasil como uma solução para a crise

Por que ter o negócio próprio é uma boa alternativa de obter sua própria renda e ampliar oportunidades de trabalho para os que enfrentam a crise do desemprego no Brasil?
Além de ser o terceiro sonho do brasileiro, segundo pesquisa SEBRAE realizada em 2014, depois do sonho da casa própria e o prazer de viajar pelo mundo. Mas qual é mesmo o perfil ou as principais características de quem pretende investir e gerir um negócio no Brasil?
Por que as pessoas querem correr o risco de investir e gerir um negócio?
As principais características de quem busca uma solução para a crise e engrenar na área de negócios no Brasil começa por itens muito básicos que em conjunto oferecerão uma melhor qualidade de vida e um padrão de vida financeiro sustentável.
Aqui estão as principais questões básicas que devem ser discutidas, avaliadas, orientadas e colocadas em prática por quem busca novas oportunidades de desenvolvimento social e financeiro sustentável:
01. Atendimento das necessidades básicas;
02. Segurança;
03. Relacionamento pessoal;
04. Realização profissional.
É preciso que haja um entendimento do porquê de cada necessidade, porque elas serão o foco principal de seu negócio, a projeção e planejamento do que terá por objeto seu negócio. A realização de uma ideia central tem que está estruturada sob a projeção de alguns segmentos que justifiquem o risco em empreender tendo como retorno bons resultados. Está determinado e preparado para assumir riscos calculados é um fator preponderante para quem busca expandir conhecimentos e ao mesmo tempo obter melhores resultados e qualidade de vida.
Os itens citados acima são o foco ou objetivos de quem tem o desejo de empreender, e mostram uma pirâmide de nossas prioridades. A primeira e mais importante de nossas prioridades que justifica um dos motivos em empreender é a necessidade de sobrevivência, ter de onde tirarmos nosso sustento, “o pão nosso de cada dia”. Depois disso, precisamos estar certos de que para vivermos em um ambiente confortavelmente, precisamos de “segurança”, um emprego que garanta recursos e a segurança de nossa família. Lembrando que o emprego é a forma mais tradicional de empreender, desde que somos educados e preparados para assumir um posto de trabalho numa empresa que tenha como garantia uma contrapartida de renda. Mas esse sistema tradicionalmente adotado como geração de renda já não oferece as mesmas condições ideais de segurança, e será substituído gradativamente por um sistema único e mais produtivo de geração de renda ao longo dos séculos, o empreendedorismo. Esse sistema é o único que com riscos calculados e bem administráveis produz riquezas em massa. Outro fator importante para quem empreende é a formação de uma rede de relacionamento. Essa “network” começa com a família, amigos em qualquer situação ou circunstância em que se der ou se estabeleça uma relação em sociedade. Esse terceiro item não é nada menos importante do que os anteriores, baseando-se que quanto maior o relacionamento, quanto maior minha “network” ou rede de relacionamentos, maior chance eu tenho para garantir as condições básicas de alimentação e segurança para minha família. O último item, realização profissional fecha o ciclo, chega ao final de uma proposição inicial daquilo que fora planejado, supervisionado e administrado para a obtenção de um resultado. Esse é o grande momento de realização pessoal e profissional, o objetivo final de quem sonha em empreender.
O perfil de quem empreende ou busca soluções/alternativas econômicas no Brasil.
Entre a população economicamente ativa:
Homens: 47,8%
Mulheres: 52,2%
Quanto ao nível de escolaridade:
Possuem apenas o segundo grau: 50,9%
Quanto à faixa etária:
Possui uma faixa etária média entre 25 e 34 anos
Como o empreendedorismo influencia no resultado do PIB (Produto Interno Bruto) – a relação direta e a distribuição per capita ou por grupos economicamente ativos da riqueza produzida no país:
Um número correspondente a 20% do PIB vem do “empreendedorismo”;
E 60% do PIB vem de empregos no país.
Desses números, 4 entre 10 brasileiros são empreendedores.
Os números indicam ainda, uma baixa representatividade do empreendedorismo no Brasil. A situação é muito pouco tímida, se comparada com a estatística oficial de mais de 13 milhões de desempregados devido à forte crise econômica que ainda perdura no país. E uma causa que deve ser considerada comum e que influencia negativamente o crescimento do número de empreendedores, a faixa etária, aqueles que já superaram a faixa de 35 anos, talvez encontrem maiores dificuldades para empreender por fatores de ordem econômica ou nível de escolaridade. Sabe-se que em um país com baixo nível de escolaridade, quanto maior a faixa etária menor é o seu nível educacional.
Outro fator a considerar como relevante e responsável pelo baixo nível do empreendedorismo no Brasil, seja a falta de maior incentivo por parte do governo federal que apesar de ter criado e ampliado algumas políticas de incentivos ao micro e pequeno empreendedor, faltam ainda, políticas com uma maior oferta de créditos que sejam bem geridas e direcionadas para o pequeno e médio empreendedor.
Outro fator pode também explicar o temor e a baixa frequência do empreendedorismo, mesmo em um momento agudo de crise econômica, a falta de confiança e um maior incentivo por parte do setor privado em oferecer mais crédito e menor taxa de juros para o pequeno e médio empreendedor.
A solução para a falta de confiança está na recuperação econômica da classe C que é a que em momento de ascensão econômica a que mais compra e investe, gerando movimentação do PIB no país.
O cenário econômico que sofreu um “boom” reflexo de previsões otimistas não realísticas enclausurou-se em uma crise econômica sem precedentes com a alta de juros, inflação, curva ascendente de desemprego, alta do dólar, retração da oferta de créditos e outros fatores foram preponderantes para que o país se fechasse em uma profunda crise econômica.
A não decretação de falência total do país resistiu na criatividade e persistência do povo brasileiro. E sempre que se sucede uma crise, semelhante ao que acontece com o organismo quando colocado sob pressão, tensão ou medo, ele aumenta a produção de “endorfina” e “adrenalina” para que nosso corpo possa reagir de maneira eficaz diante da situação. As crises geram criatividade, poder e determinação.
É nas “adversidades”, “no medo”. “no desespero” e na crise econômica que chega ao bolso que os brasileiros mais têm sofrido tendências para reagir, sair da zona de conforto, “pensar fora da caixa” e buscar soluções  práticas. É nesse momento que surgem as ideias de empreendedorismo.
É nesse momento também que brotam as ideias de como burlar a crise, é nesse momento que surge a “inovação” e entre múltiplas oportunidades de escolhas e investimentos nascem novas escolhas e novos “nichos de mercado” que levam a um grande desafio de investir mesmo em momentos de crise. E é nesse momento de aposta no novo, nesse momento de aposta no desconhecido, nesse momento de interrupção e busca de novas alternativas de mercados e investimentos que surgem as oportunidades vencedoras.
A microeconomia é a principal responsável por ações e resultados “matadores”. A microeconomia é composta por um “nicho de mercados”, e isso significa que não há muito a ser explorado em mercados já tão densamente explorados. É nesse momento que surge a necessidade de focar em um “nicho de mercado” muito menos genérico ou concentrar-se em um “nicho” ou grupo específico de mercado. Suponha que seus esforços e ações se direcionem para um grupo dos “nerds”, esse público mais homogêneo abre espaços para um negócio bem sucedido.
A forma tradicional de fazer negócios está saturada, os setores tradicionais são mais afetos a crises, mas há muito espaço para a inovação e criatividade. É nesse momento que surgem focos em “nichos” de mercado alternativos e inovadores abrindo amplo espaço para demandas e oportunidades para conquistar novos consumidores que anseiam por novas experiências de mercado.
O que você precisa para empreender na crise?
Se você vai investir em um “mercado quebrado” é fundamental que se concentre nas palavras “liderança”. “persistência” e “ousadia”. Você vai precisar de muito “jogo de cintura”, vai precisar acreditar no negócio, ousar e o mais importante persistir nele. Você deve está preparada para enfrentar as dificuldades que virão ao se fazerem presentes em qualquer tipo de negócio.
Anote e adote a palavra “FLEXIBILIDADE”. Um gestor bem sucedido precisa de muito “maleabilidade”. Mas lembre-se de está preparado para driblar a crise.
Ninguém enfrenta um campeão de box sem que antes tenha treinado muito para ter um aumento real da chance de ser campeão.
Na área do “empreendedorismo” não é diferente, você irá precisar de muito treino. Você vai ter que se preparar antes de enfrentar seus grandes desafios na vida.
Para isso você terá que seguir alguns passos básicos antes de iniciar um negócio.
Conheça a essencialidade de cada um desses passos:

1. Conheça o quê vender;
2. Descubra o seu público alvo (quem compraria seu produto)?;
3. Estude, conheça bem o seu público alvo;
4. Trace estratégias e ações para atingir seu público alvo;
5. Planeje cada ação, faça uma previsão de falhas e corrija suas   ações no momento em que constatar falhas;    
6. Seja resiliente e ousado sempre que puder;
7. Encontre a melhor maneira para mensurar seus resultados;   
8. Construa um bom relacionamento com seus clientes;
9. Otimize suas campanhas e comunicação;
10. Escolha bons colaboradores para fazerem seu negócio funcionar;     
11. Tenha conhecimento e controle total de seu fluxo de caixa;
12. Invista em marketing, faça um bom trabalho de direci-cionamento de marketing. Divulgar seu negócio é fundamental;
13. Conheça o momento certo para expandir ou contrair seu negócio;
14. Esteja aberto a críticas e nunca deixe de dar um “feed-back”;
15. Se preciso, volte ao primeiro passo e revise tudo o que precise ser revisado.

Agora, que você já se inteirou como fazer para empreender é hora de começar o seu grande desafio.

Vamos juntos empreender?

Há um grande caminho a ser percorrido por aqueles que buscam sabedoria e vitórias. Nunca desista de ser um grande vencedor.



















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