Empreender no
Brasil como uma solução para a crise
Por que ter o
negócio próprio é uma boa alternativa de obter sua própria renda e ampliar
oportunidades de trabalho para os que enfrentam a crise do desemprego no
Brasil?
Além de ser o
terceiro sonho do brasileiro, segundo pesquisa SEBRAE realizada em 2014, depois
do sonho da casa própria e o prazer de viajar pelo mundo. Mas qual é mesmo o
perfil ou as principais características de quem pretende investir e gerir um
negócio no Brasil?
Por que as pessoas
querem correr o risco de investir e gerir um negócio?
As principais
características de quem busca uma solução para a crise e engrenar na área de
negócios no Brasil começa por itens muito básicos que em conjunto oferecerão uma
melhor qualidade de vida e um padrão de vida financeiro sustentável.
Aqui estão as
principais questões básicas que devem ser discutidas, avaliadas, orientadas e
colocadas em prática por quem busca novas oportunidades de desenvolvimento
social e financeiro sustentável:
01. Atendimento
das necessidades básicas;
02. Segurança;
03. Relacionamento
pessoal;
04. Realização
profissional.
É preciso que haja
um entendimento do porquê de cada necessidade, porque elas serão o foco
principal de seu negócio, a projeção e planejamento do que terá por objeto seu
negócio. A realização de uma ideia central tem que está estruturada sob a
projeção de alguns segmentos que justifiquem o risco em empreender tendo como
retorno bons resultados. Está determinado e preparado para assumir riscos
calculados é um fator preponderante para quem busca expandir conhecimentos e ao
mesmo tempo obter melhores resultados e qualidade de vida.
Os itens citados
acima são o foco ou objetivos de quem tem o desejo de empreender, e mostram uma
pirâmide de nossas prioridades. A primeira e mais importante de nossas
prioridades que justifica um dos motivos em empreender é a necessidade de
sobrevivência, ter de onde tirarmos nosso sustento, “o pão nosso de cada dia”.
Depois disso, precisamos estar certos de que para vivermos em um ambiente confortavelmente,
precisamos de “segurança”, um emprego que garanta recursos e a segurança de
nossa família. Lembrando que o emprego é a forma mais tradicional de
empreender, desde que somos educados e preparados para assumir um posto de
trabalho numa empresa que tenha como garantia uma contrapartida de renda. Mas
esse sistema tradicionalmente adotado como geração de renda já não oferece as
mesmas condições ideais de segurança, e será substituído gradativamente por um
sistema único e mais produtivo de geração de renda ao longo dos séculos, o
empreendedorismo. Esse sistema é o único que com riscos calculados e bem
administráveis produz riquezas em massa. Outro fator importante para quem
empreende é a formação de uma rede de relacionamento. Essa “network” começa com
a família, amigos em qualquer situação ou circunstância em que se der ou se
estabeleça uma relação em sociedade. Esse terceiro item não é nada menos
importante do que os anteriores, baseando-se que quanto maior o relacionamento,
quanto maior minha “network” ou rede de relacionamentos, maior chance eu tenho
para garantir as condições básicas de alimentação e segurança para minha
família. O último item, realização profissional fecha o ciclo, chega ao final
de uma proposição inicial daquilo que fora planejado, supervisionado e
administrado para a obtenção de um resultado. Esse é o grande momento de
realização pessoal e profissional, o objetivo final de quem sonha em
empreender.
O perfil de quem
empreende ou busca soluções/alternativas econômicas no Brasil.
Entre a população
economicamente ativa:
Homens: 47,8%
Mulheres: 52,2%
Quanto ao nível de
escolaridade:
Possuem apenas o
segundo grau: 50,9%
Quanto à faixa
etária:
Possui uma faixa
etária média entre 25 e 34 anos
Como o
empreendedorismo influencia no resultado do PIB (Produto Interno Bruto) – a
relação direta e a distribuição per capita ou por grupos economicamente ativos
da riqueza produzida no país:
Um número
correspondente a 20% do PIB vem do “empreendedorismo”;
E 60% do PIB vem
de empregos no país.
Desses números, 4
entre 10 brasileiros são empreendedores.
Os números indicam
ainda, uma baixa representatividade do empreendedorismo no Brasil. A situação é
muito pouco tímida, se comparada com a estatística oficial de mais de 13
milhões de desempregados devido à forte crise econômica que ainda perdura no
país. E uma causa que deve ser considerada comum e que influencia negativamente
o crescimento do número de empreendedores, a faixa etária, aqueles que já
superaram a faixa de 35 anos, talvez encontrem maiores dificuldades para
empreender por fatores de ordem econômica ou nível de escolaridade. Sabe-se que
em um país com baixo nível de escolaridade, quanto maior a faixa etária menor é
o seu nível educacional.
Outro fator a
considerar como relevante e responsável pelo baixo nível do empreendedorismo no
Brasil, seja a falta de maior incentivo por parte do governo federal que apesar
de ter criado e ampliado algumas políticas de incentivos ao micro e pequeno
empreendedor, faltam ainda, políticas com uma maior oferta de créditos que
sejam bem geridas e direcionadas para o pequeno e médio empreendedor.
Outro fator pode
também explicar o temor e a baixa frequência do empreendedorismo, mesmo em um
momento agudo de crise econômica, a falta de confiança e um maior incentivo por
parte do setor privado em oferecer mais crédito e menor taxa de juros para o
pequeno e médio empreendedor.
A solução para a
falta de confiança está na recuperação econômica da classe C que é a que em
momento de ascensão econômica a que mais compra e investe, gerando movimentação
do PIB no país.
O cenário
econômico que sofreu um “boom” reflexo de previsões otimistas não realísticas
enclausurou-se em uma crise econômica sem precedentes com a alta de juros,
inflação, curva ascendente de desemprego, alta do dólar, retração da oferta de
créditos e outros fatores foram preponderantes para que o país se fechasse em
uma profunda crise econômica.
A não decretação
de falência total do país resistiu na criatividade e persistência do povo
brasileiro. E sempre que se sucede uma crise, semelhante ao que acontece com o
organismo quando colocado sob pressão, tensão ou medo, ele aumenta a produção
de “endorfina” e “adrenalina” para que nosso corpo possa reagir de maneira
eficaz diante da situação. As crises geram criatividade, poder e determinação.
É nas
“adversidades”, “no medo”. “no desespero” e na crise econômica que chega ao
bolso que os brasileiros mais têm sofrido tendências para reagir, sair da zona
de conforto, “pensar fora da caixa” e buscar soluções práticas. É nesse momento que surgem as
ideias de empreendedorismo.
É nesse momento
também que brotam as ideias de como burlar a crise, é nesse momento que surge a
“inovação” e entre múltiplas oportunidades de escolhas e investimentos nascem
novas escolhas e novos “nichos de mercado” que levam a um grande desafio de
investir mesmo em momentos de crise. E é nesse momento de aposta no novo, nesse
momento de aposta no desconhecido, nesse momento de interrupção e busca de
novas alternativas de mercados e investimentos que surgem as oportunidades
vencedoras.
A microeconomia é
a principal responsável por ações e resultados “matadores”. A microeconomia é
composta por um “nicho de mercados”, e isso significa que não há muito a ser
explorado em mercados já tão densamente explorados. É nesse momento que surge a
necessidade de focar em um “nicho de mercado” muito menos genérico ou
concentrar-se em um “nicho” ou grupo específico de mercado. Suponha que seus
esforços e ações se direcionem para um grupo dos “nerds”, esse público mais
homogêneo abre espaços para um negócio bem sucedido.
A forma
tradicional de fazer negócios está saturada, os setores tradicionais são mais
afetos a crises, mas há muito espaço para a inovação e criatividade. É nesse
momento que surgem focos em “nichos” de mercado alternativos e inovadores
abrindo amplo espaço para demandas e oportunidades para conquistar novos
consumidores que anseiam por novas experiências de mercado.
O que você precisa
para empreender na crise?
Se você vai
investir em um “mercado quebrado” é fundamental que se concentre nas palavras “liderança”.
“persistência” e “ousadia”. Você vai precisar de muito “jogo de cintura”, vai
precisar acreditar no negócio, ousar e o mais importante persistir nele. Você
deve está preparada para enfrentar as dificuldades que virão ao se fazerem
presentes em qualquer tipo de negócio.
Anote e adote a
palavra “FLEXIBILIDADE”. Um gestor bem sucedido precisa de muito “maleabilidade”.
Mas lembre-se de está preparado para driblar a crise.
Ninguém enfrenta
um campeão de box sem que antes tenha treinado muito para ter um aumento real
da chance de ser campeão.
Na área do “empreendedorismo”
não é diferente, você irá precisar de muito treino. Você vai ter que se
preparar antes de enfrentar seus grandes desafios na vida.
Para isso você
terá que seguir alguns passos básicos antes de iniciar um negócio.
Conheça a
essencialidade de cada um desses passos:
1. Conheça o quê
vender;
2. Descubra o seu
público alvo (quem compraria seu produto)?;
3. Estude, conheça
bem o seu público alvo;
4. Trace
estratégias e ações para atingir seu público alvo;
5. Planeje cada
ação, faça uma previsão de falhas e corrija suas ações no momento em que constatar falhas;
6. Seja resiliente
e ousado sempre que puder;
7. Encontre a
melhor maneira para mensurar seus resultados;
8. Construa um bom
relacionamento com seus clientes;
9. Otimize suas
campanhas e comunicação;
10. Escolha bons
colaboradores para fazerem seu negócio funcionar;
11. Tenha
conhecimento e controle total de seu fluxo de caixa;
12. Invista em
marketing, faça um bom trabalho de direci-cionamento de marketing. Divulgar seu
negócio é fundamental;
13. Conheça o
momento certo para expandir ou contrair seu
negócio;
14. Esteja aberto
a críticas e nunca deixe de dar um “feed-back”;
15. Se preciso,
volte ao primeiro passo e revise tudo o que precise ser revisado.
Agora, que você já
se inteirou como fazer para empreender é hora de começar o seu grande desafio.
Vamos juntos
empreender?
Há um grande
caminho a ser percorrido por aqueles que buscam sabedoria e vitórias. Nunca
desista de ser um grande vencedor.
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