Investir em imóvel para
renda ainda pode ser um bom negócio? Considerações sobre a matéria a seguir.
Há no mercado muitas opções de investimentos que poderão ser
ou não tão sólidas quanto investir em imóveis, ou até mesmo mais vantajosas.
Alguns investimentos oferecem uma boa rentabilidade e uma boa liquidez, são
investimentos que você poderá resgatar ou transferir sua titularidade com uma
facilidade muito maior, em relação à venda de um imóvel que envolve um valor de
investimento alto.
Em comparação com outros investimentos onde você pode ter uma Carteira diversificada, seu índice de rentabilidade e liquidez poderá ser muito mais vantajoso. Investir em um imóvel em uma região em fase de crescimento, com amplo espaço para crescer, pode não ser uma boa opção, por exemplo, como um investimento que irá gerar renda ou uma aposentadoria futura. Ainda que o imóvel valorize-se, há outras opções de risco que devem ser consideradas, vistas e revisadas, se possível com o acompanhamento de um profissional especializado. É bom lembrar ainda, que todo investimento envolve riscos, e embora você tome algumas medidas de segurança, isso não significa que não correrá riscos de prejuízo.
No caso de investir em um imóvel, embora você tenha um ativo de menor liquidez, há sempre uma tendência de valorização, principalmente, se no momento da compra você analisou em detalhes as vantagens e desvantagens, e teve o cuidado de negociar um bom preço. O principal segredo de quem investe em imóvel pode está relacionado com a oportunidade de conseguir um bom preço. Se você consegue realizar um negócio com um bom preço, aumenta a expectativa de uma maior margem de segurança em relação à sua valorização e rentabilidade futura.
Mas como disse, há a necessidade de bem estudar o mercado, analisar os prós e cons, antes de fazer qualquer investimento que signifique trazer-lhe uma boa rentabilidade futura. Seguir à risca o mercado e a orientação de um especialista pode ser uma garantia de reduzir riscos. Os riscos sempre irão existir, principalmente, quando o investimento acompanha os ciclos da economia. Quando os ciclos econômicos oscilam muito, evidentemente, que os riscos aumentam. Nos casos de uma política com previsões de alta nos juros, poderá ser uma boa opção investir em LTN, Letras do Tesouro Nacional, CDBs, LI, no mercado de ações, embora esses investimentos sejam taxados com impostos, podem oferecer uma maior rentabilidade a curto e longo prazo e com opções muito mais prováveis de liquidez.
Mas nem tudo isso poderá ser a garantia de um investimento seguro, se comparado com a aquisição de um imóvel que mostra ser um investimento mais robusto, embora seu índice de liquidez não seja um fator de maior relevância, mas esse é um ativo muito menos volátil e com menor risco de perda total.
Em comparação com outros investimentos onde você pode ter uma Carteira diversificada, seu índice de rentabilidade e liquidez poderá ser muito mais vantajoso. Investir em um imóvel em uma região em fase de crescimento, com amplo espaço para crescer, pode não ser uma boa opção, por exemplo, como um investimento que irá gerar renda ou uma aposentadoria futura. Ainda que o imóvel valorize-se, há outras opções de risco que devem ser consideradas, vistas e revisadas, se possível com o acompanhamento de um profissional especializado. É bom lembrar ainda, que todo investimento envolve riscos, e embora você tome algumas medidas de segurança, isso não significa que não correrá riscos de prejuízo.
No caso de investir em um imóvel, embora você tenha um ativo de menor liquidez, há sempre uma tendência de valorização, principalmente, se no momento da compra você analisou em detalhes as vantagens e desvantagens, e teve o cuidado de negociar um bom preço. O principal segredo de quem investe em imóvel pode está relacionado com a oportunidade de conseguir um bom preço. Se você consegue realizar um negócio com um bom preço, aumenta a expectativa de uma maior margem de segurança em relação à sua valorização e rentabilidade futura.
Mas como disse, há a necessidade de bem estudar o mercado, analisar os prós e cons, antes de fazer qualquer investimento que signifique trazer-lhe uma boa rentabilidade futura. Seguir à risca o mercado e a orientação de um especialista pode ser uma garantia de reduzir riscos. Os riscos sempre irão existir, principalmente, quando o investimento acompanha os ciclos da economia. Quando os ciclos econômicos oscilam muito, evidentemente, que os riscos aumentam. Nos casos de uma política com previsões de alta nos juros, poderá ser uma boa opção investir em LTN, Letras do Tesouro Nacional, CDBs, LI, no mercado de ações, embora esses investimentos sejam taxados com impostos, podem oferecer uma maior rentabilidade a curto e longo prazo e com opções muito mais prováveis de liquidez.
Mas nem tudo isso poderá ser a garantia de um investimento seguro, se comparado com a aquisição de um imóvel que mostra ser um investimento mais robusto, embora seu índice de liquidez não seja um fator de maior relevância, mas esse é um ativo muito menos volátil e com menor risco de perda total.
Veja o que diz e aconselha a matéria abaixo.
Não é absurdo trocar o imóvel por outras aplicações
Veja por que trocar um imóvel por aplicações financeiras pode
ser uma boa estratégia de investimento
Por Priscila Yazbek access_time 20 mar 2015, 18h38 more_horiz
EXAME.com
EXAME.com (EXAME.com/)
São Paulo – Vender um imóvel para investir o dinheiro em aplicações
financeiras pode soar como algo absurdo, mas quem diz isso não está ficando
louco. Pelo contrário.
Cada vez mais aumenta a percepção de que os preços dos
imóveis estão se acomodando.
Conforme mostrou o último índice FipeZap, 15 cidades tiveram
queda real nos preços dos imóveis em abril, isto é, a inflação foi maior do que
a alta dos preços.
Acrescenta-se a isso o fato de que a taxa Selic está em uma
trajetória de alta, tornando investimentos em renda fixa mais rentáveis, uma
vez que eles acompanham a variação da taxa básica de juros.
Diante desse cenário, três especialistas consultados por
EXAME.com foram unânimes em dizer que, além de não ser uma loucura trocar um
imóvel por um investimento, a estratégia pode ser bem interessante.
Mas, obviamente, essa é uma decisão complexa, e requer uma
análise profunda para que seja avaliado caso a caso quando esse tipo de
movimento vale a pena.
Quem já tem um imóvel como moradia
Para quem já tem um imóvel como moradia e está na dúvida
entre investir na compra de um outro imóvel, ou aplicar os recursos disponíveis
em aplicações financeiras, a questão é menos complicada.
Nesse caso, apenas entram na conta as vantagens e
desvantagens de um tipo de investimento e de outro e exclui-se a análise da
importância de se ter um imóvel como moradia.
Pensando no imóvel apenas como investimento, vale a pena
comparar o rendimento da renda fixa e do aluguel de um imóvel para começar.
“Hoje o proprietário ganha entre 0,4% e 0,7% do valor do
imóvel com aluguel. A título de comparação, uma LTN rende cerca de 13% ao ano.
Ou seja, ela paga 1% ao mês, mais do que o aluguel, mesmo com o desconto do
imposto de renda”, compara Felipe Miranda, analista da Empiricus.
A Letra do Tesouro Nacional (LTN), é um título do Tesouro
Direto prefixado, cujo rendimento é definido no momento da compra.
Além de observar o rendimento mensal que os aluguéis
garantem, é preciso incluir na conta a valorização da propriedade. E é
exatamente nesse ponto que está a resposta sobre o que vale mais a pena.
“Para que o imóvel se mostre mais interessante do que um
investimento no título prefixado, é preciso acreditar que haverá um ganho de
capital pela valorização do imóvel”, diz Miranda.
Segundo ele, ainda que seja impossível prever o comportamento
do mercado, como os imóveis já se apreciaram bastante, a possibilidade de que
os preços subam ainda mais é menor do que a hipótese de estabilização ou queda
nos preços.
Clemens Nunes, professor da Escola de Economia da Fundação
Getúlio Vargas, explica que os preços dos imóveis seguem um ciclo: “No Brasil,
existe uma tendência de rápida aceleração de preço seguida de estabilização,
quando os rendimentos ficam abaixo da inflação e ocorre a perda real”.
Como acabamos de passar por um momento de forte alta,
acrescenta Nunes, a próxima fase do ciclo seria de estabilização dos preços e
de queda real.
Segundo o professor, o mercado imobiliário acompanha o ciclo
da economia. Em períodos de crescimento, a renda e a concessão de crédito
aumentam, elevando a demanda. Mas como as construtoras demoram um certo tempo
para responder ao aumento de demanda, a oferta diminui e os preços sobem,
voltando a se estabilizar apenas quando os prédios são entregues e a oferta
cresce.
“Agora temos estoques em várias cidades brasileiras. É uma
característica deste ciclo, um fenômeno notável em vários mercados”, diz Nunes.
Para Paulo Bittencourt, diretor técnico da Apogeo
Investimentos, observar os ciclos econômicos e alternar entre ter o imóvel e em
outros momentos ter o dinheiro aplicado é uma boa estratégia.
“Se o imóvel foi comprado na planta em uma região que deve se
valorizar e o investidor esperou quatro, cinco anos pela valorização daquele
imóvel, realmente vale a pena vendê-lo, transformar o ativo em dinheiro e ter
todo tempo do mundo para comprar outro imóvel nas mesmas condições, repetindo o
processo”, diz Bittencourt.
Além da expectativa de menor valorização dos imóveis, com a
alta da taxa Selic investimentos de renda fixa estão mais atraentes e
vantajosos comparativamente. “Para quem pensa em qual momento se desfazer do
imóvel, esse é o momento. De um lado temos o aumento dos juros e do outro o
arrefecimento no mercado de imóveis”, analisa o diretor da Apogeo.
Para quem pensa em vender o imóvel que usa como moradia para
investir
Os argumentos apresentados acima mostram que, pensando apenas
no aspecto financeiro da questão, trocar um imóvel por um investimento nesse
momento pode valer a pena. No entanto, quando a decisão envolve a venda do
imóvel usado como moradia, fatores emocionais entram em jogo.
Para o analista da Empiricus, para quem não sente a
necessidade de possuir uma casa própria e entende o imóvel como mais um entre
os diversos ativos financeiros que possui, pode valer a pena vender o único
imóvel para investimento.
“Se a pessoa considera que tudo que ela possui está à venda,
então ela pode pensar em vender o imóvel para investir. Mas, se ela não encara
o imóvel como ativo financeiro e pensa: ‘eu amo meu imóvel e não iria para um
menor’, não vale a pena o risco”, diz Miranda.
Em outras palavras, se o imóvel é visto mais pela sua função
de moradia do que pela sua função financeira, não vale a pena trocá-lo pelas
aplicações financeiras.
Muitos brasileiros ainda se apegam aos imóveis por causa do
trauma da inflação. Como os preços já chegaram a subir mais de 2.000% ao ano,
transformar a moeda em um patrimônio imóvel era a saída para não ver os
salários e as poupanças serem engolidos pela inflação.
Ao tirar os fatores emocionais de jogo, no entanto, o
professor da FGV, afirma que o momento é muito propício para a venda do imóvel
mesmo nos casos em que ele é usado como moradia.
Ele usa o seguinte exemplo: Se um imóvel for vendido por 1,5
milhão de reais e o valor for aplicado em títulos públicos, o retorno líquido
fica próximo a 0,8% ao mês, ou o equivalente a 12 mil reais por mês.
Se esse investidor alugar um imóvel por 6 mil reais, isso
significa que ele pagará o aluguel e ainda sobrarão 6 mil reais. “Do ponto de
vista financeiro não há duvida de que vale a pena”, completa Nunes.
Paulo Bittencourt já acredita que em algumas situações a
troca do imóvel por investimentos é mais vantajosa do que em outras. Segundo
ele, no caso de uma pessoa que pensa em vender o imóvel onde mora porque deve
sair do país daqui a alguns anos, optar pelos investimentos seria a melhor
decisão.
Mas, caso o proprietário considere vender sua casa
simplesmente para investir no longo prazo e morar de aluguel indefinidamente,
Bittencourt já avalia que a decisão deve ser tomada com mais cautela. “Nesse
caso a pessoa deve lembrar que o aluguel é corrigido pela inflação e, no longo
prazo, ganhar da inflação em outros investimentos pode ser mais difícil”,
avalia.
Por isso, prossegue o diretor da Apogeo, a troca do imóvel
por aplicações financeiras deve ser feita visando o curto prazo. Segundo ele,
depois de vender o imóvel o investidor deve continuar acompanhando as
flutuações do mercado para não perder o momento certo de voltar a investir em
imóveis quando a taxa de juro recuar e os preços voltarem a subir.
Além do fato de que os investimentos em renda fixa podem
apresentar possibilidades de retorno maior do que os imóveis nesse momento,
aplicações financeiras garantem maior liquidez – facilidade de venda do ativo –
e diversificação.
A liquidez é superior porque é muito mais fácil se desfazer
de um título público ou de uma ação, por exemplo, do que de um imóvel, que pode
demorar meses para ser vendido. E como o custo do imóvel é alto, com o valor da
sua venda seria possível acessar diferentes investimentos, resultando em uma
maior diversificação da carteira.
Ainda que possa ser um momento bom para trocar imóveis por
aplicações financeiras, recomenda-se a investidores menos experientes a
consulta a um especialista.
Ele pode auxiliar o investidor a avaliar se esse tipo de estratégia
é arriscado demais de acordo com o seu perfil, e pode orientar quais seriam as
aplicações mais recomendáveis, considerando o prazo e objetivo do cliente.
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