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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Consórcios de Imóveis - Uma boa solução

 Planejamento e uma alternativa de investimento com menor custo.



Por que consórcio é melhor do que financiamento?

1. Menos burocracia - em tempos de dificuldades econômicas, muitos estão com restrições ao crédito, e outros estão em dificuldades para comprovar renda. Assim muitos sonhos como o sonho da casa própria acaba sendo adiado ou fica cada vez mais distante.

Nesse sentido, o consórcio mostra que é uma ótima maneira de poupar, bem como uma modalidade de empréstimo menos burocrática.

Uma das características que deve ser observada no consórcio é o custo mais baixo, tudo porque não trabalha com um grande vilão dos financiamentos, os juros, que encarecem o custo dos imóveis.

Outro fato interessante no consórcio é que você aprende a economizar, isso porque todos os meses tem que depositar o valor de cada cota, para evitar prejuízo, caso sua cota seja contemplada. Com parcelas menores fica muito mais fácil economizar, e seu foco passa a ser automaticamente o seu lance maior para antecipar seu prêmio.

Prazo certo - muito importante, você tem prazo determinado para ser comtemplado, ainda que não tenha feito nenhum lance, ocorrência que é muito impossível, porque dependendo de suas necessidades, quanto mais rápido for contemplado é melhor.

Talvez ainda tenha dúvidas e se pergunte: porque investir em consórcio?

A resposta parece ser muito óbvia, porque é um negócio seguro, não paga juros, apenas uma taxa de administração que é atualizável anualmente por o índice acordado em contrato em contrato entre as partes.

Só para se ter uma ideia, imagine uma taxa de administração de 12% e 15% ao ano, para um consórcio de 50 meses e  o valor de R$. 30.000,00. Veja que para a taxa de 12% o valor da incidência mensal é de 0,24%; assim, 0,24% x R$.30.000,00 é igual a um acréscimo de R$. 72,00 no valor das prestações mensais. Já se fôssemos considerar a taxa de 15%, a incidência mensal seria de 0,3%, o que daria um acréscimo R$. 90,00 nas prestações mensais, (0,3% x R$.30.000,00).

Outra dúvida bastante interessante é se a taxa de juros é igual à taxa de administração no consórcio. Qual a diferença entre as duas?

Taxa de juros

Nesse caso o cálculo sempre é feito sobre o saldo do valor amortizado mensalmente ou valor residual, conhecido como juros compostos. Isso além de ser um cálculo mais complexo, faz com que o valor da dívida seja visivelmente maior. Por isso acontece de no final do financiamento, você acaba pagando o dobro ou às vezes, até o triplo do valor financiado. Difícil, não é? 

Taxa de administração

No caso da taxa de administração, o cálculo é simples, consiste de uma simples divisão entre as parcelas, tendo um impacto constante. Além da conta ser mais simples, isso favorece o planejamento e diminui o valo a ser pago no final.

Para fazer um outro comparativo, mesmo se o cálculo do valor do financiamento tivesse como base os juros simples, os valores ainda seriam maiores, uma vez que a taxa de juros simples é definida por ano e o prazo  de financiamento sempre mais longo. Por isso é bastante comum que a taxa de juros mensal do financiamento seja de 1% a 2%, enquanto a taxa de administração mensal do consórcio não ultrapassa 0,5%, uma prova de que o consórcio é sim uma ótima alternativa para a compra de qualquer bem ou serviços.

A taxa de administração é a única cobrada pelo consórcio?

Não, a taxa de administração é a única remuneração da empresa, mas existem outras taxas que incidem sobre a mensalidade do consórcio, com o fundo de reserva e seguro. A cobrança de outras taxas não é regra em consórcio, mas uma vez estabelecidas em contrato, pode ser realizada pela administradora sem qualquer problema.

O fundo de reserva

O fundo é uma garantia para que o consórcio continue funcionando normalmente em determinadas situações, como por exemplo, no caso de inadimplência de partes do grupo. O valor é fixo e cobrado da mesma forma que o da taxa de administração.

Em geral fica em torno de 1% a 2% divididos pela duração do contrato. Se o valor for 2%, seguindo a mesma orientação do cálculo da taxa de administração, (2% divido por 50) - o valor da taxa seria de 0,04% mensal, um taxa que não chega a 1/2% ao mês, uma taxa significativamente muito baixa. Isso significa um impacto de R$. 12,00 reais no valor das parcelas, considerando um consórcio, conforme demonstrado anteriormente, no valor de R$, 30.000,00.

Seguro

O seguro é mais uma garantia para cobrir o valor do fundo de reserva por meio do pagamento de prêmios de seguro. O cálculo depende da operadora de seguros, mas geralmente é um valor fixo acrescido nas parcelas como forma de garantir a proteção de todos os envolvidos.

Adesão 

A taxa de adesão não é uma prática comum a todas operadoras de consórcio, podendo chegar até 2% do valor total do bem ou serviço e deve ser paga no momento de inscrição no grupo. Esse valor é pago diretamente à administradora, embora essa tenha representantes ou intermediários autorizados pela empresa responsável pelo consórcio.

Reajuste

Para manter atualizado o valor da Carta de Crédito esse é corrigido por um dos índices que mede o valor da inflação, isso é necessário porque evita a defasagem entre o valor do bem na hora da contratação e o valor no momento da contemplação.

No caso específico de imóveis o índice pode ser o INCC (Índice Nacional do Custo da Construção), IGP-M (Índice Geral de Preços), CUB (Custo Unitário Básico), INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). 

O reajuste de consórcios de carros pode ser usado a tabela dos próprios fabricantes, a tabela Fipe da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas para veículos usados. Em alguns casos IGP-M ou INPC.

Geralmente esses ajustes são feitos para cima, mas poderá haver situações onde a inflação e os preços dos imóveis e carros caiam. Nessas situações a Carta de Crédito e também as mensalidades serão reajustadas para baixo. Lembrando que esse ajustes devem ser anuais e a administradora deve informar o índice a ser adotado quando da assinatura do contrato.

Conhecer o valor das taxas é fundamenta, uma vez que a soma de todas elas determinará o da prestação final. Vamos a um exemplo: imagine um consórcio de R$. 30.000,00, uma taxa de administração de 12%, fundo de reserva de 2% sem seguro e tempo de consórcio de 50 meses.

Nesse caso, o fundo comum (ou prestação básica) é de R$ 600, taxa de administração R$ 72,00,  e fundo de reserva R$. 12,00. A parcela final a ser paga será de R$. 684,00. Já para uma taxa de administração de 15%, eleva o valor final da prestação para R$. 702,00.

No fim, o cálculo das prestações do consórcio é bem mais simples, por se tratar de uma conta linear. Isso é muito positivo porque além de oferecer planejamento, esse tipo de incidência faz com que o impacto financeiro seja menor. Não lhe parece um ótimo negócio?




 



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