Como comprar imóvel
com financiamento imobiliário Consórcio de imóveis
Pode parecer
clichê, mas o sonho da casa própria ainda é o grande desejo da maioria dos
brasileiros. Porém, somente uma pequena parcela da população possui recursos
para comprar um imóvel à vista, restando, então, a opção de contratar um
financiamento imobiliário. Atualmente, diversas instituições financeiras
oferecem opções de crédito para compra de imóveis, com condições, taxas, prazo
de pagamento e valor de empréstimo que variam de acordo com o tipo de imóvel e
perfil do cliente.
Mas antes de dar
esse importante passo, saiba que disciplina e planejamento financeiro são
quesitos indispensáveis!
De acordo com
Angela Costa, especialista em mercado imobiliário e criadora do canal
Descomplica Imob, o financiamento de um imóvel envolve uma série de pontos que
vão desde a escolha do bairro onde ele está localizado a verificar previamente
com algum banco, ou na instituição financeira na qual a pessoa possui conta, se
existe algum crédito pré-aprovado para financiar um imóvel. “Contar com um
corretor de imóveis, ser criterioso no levantamento da documentação e ter um
bom relacionamento com a instituição financeira na qual pretende contratar o
empréstimo para comprar o imóvel são pontos que podem ajudar na hora de ter o
crédito aprovado”, explica Costa.
Saiba, a seguir,
qual o passo a passo na hora de financiar um imóvel!
1 – Quanto consigo
de crédito para financiar um imóvel?
Muita gente
acredita que o primeiro passo antes de financiar um imóvel é escolher a
localização, pensar, por exemplo, na cidade e bairro onde deseja morar e na
configuração do apartamento. Claro, você até pode ir analisando esses pontos,
porém, especialistas recomendam que, antes desta etapa, a pessoa verifique o
valor de crédito disponível para o seu perfil. Uma sugestão é verificar com o
banco com o qual possui um bom relacionamento quanto de crédito teria
disponível.
Outra opção é
realizar uma simulação em plataformas que fazem o comparativo de taxas,
condições e valor das parcelas. Importante lembrar que a maioria das
instituições financia até 80% do valor do imóvel, ou seja, tenha em mente que
você deve ter 20% do recurso para a entrada.
2 – A escolha do
imóvel
Com a ideia do
crédito disponível, agora é possível começar a pensar no apartamento SP ideal.
Além de definir o tipo de imóvel e configuração, como número de quartos,
banheiros, com ou sem varanda gourmet, vagas de garagem e área de lazer,
definir o bairro ideal, analisar o acesso ao transporte público, infraestrutura
no entorno e potencial de valorização da região são itens que devem ser postos
na balança na hora de escolher.
3 – Parcela do
financiamento e renda
O valor máximo da
parcela de um financiamento imobiliário normalmente é 30% da renda bruta
familiar, ou seja, uma família que possui renda de R$ 15 mil, por exemplo, não
pode ter uma prestação que ultrapasse R$ 4,5 mil. “A parcela não pode
ultrapassar os 30% da renda familiar. Claro que tem bancos que, dependendo do
scoring do cliente, podem chegar até 35%. O scoring é uma pontuação de crédito
utilizada por instituições financeiras e que pode aumentar ou diminuir as
chances de conseguir o empréstimo”, lembra a especialista em mercado
imobiliário.
Quem é autônomo
também pode comprovar renda por meio do extrato bancário e do Imposto de Renda
(IR).
4 – Envio da
proposta e chances de aprovação do crédito
Definidos o valor
do financiamento, o imóvel e o comprometimento de renda familiar para pagar a
prestação, o passo seguinte é o envio da proposta ao banco ou instituição
financeira escolhida.
E nessa hora surge
a dúvida: qual a chance de o crédito ser aprovado? Na verdade, não há
garantias, mas alguns fatores podem ajudar.
Se você possui um
bom relacionamento com o banco escolhido, não possui pendências financeiras e
realiza suas transações bancárias utilizando a conta corrente da instituição,
tudo isso gera um scoring positivo que, certamente vai contar na hora da
análise de crédito. “Todas as instituições financeiras fazem a checagem na
análise de crédito consultando Serasa e SPC, por exemplo, para avaliar o
comportamento da vida financeira do cliente. Tentar não fazer dívidas
desnecessárias e pagar as contas em dia pode ajudar na hora da aprovação”, diz
Costa.
Caso você queira
utilizar seu FGTS, será necessário levantar o saldo que possui para pedir a
liberação na Caixa.
5 – Documentação
necessária
Junto com o envio
da proposta também são pedidos todos os documentos necessários para o
financiamento, comprovantes de renda, de residência, documentos pessoais e
certidões de todos que farão parte da transação.
Nesta etapa também
é analisada a documentação do imóvel.
6 – Avaliação do
imóvel
Caso esteja tudo
certo com a documentação e com o imóvel (que, afinal, é a garantia do banco), o
banco fará a avaliação do imóvel, processo realizado com a presença de um
engenheiro ou arquiteto credenciado. Essa avaliação serve para confirmar a
compatibilidade entre o preço da propriedade e o valor de mercado, bem como se
o apartamento possui todas as condições que possibilitem que ele seja
financiado.
7 – Contrato
Com a proposta
aprovada e com todas as condições atendidas, chega o momento de colher as
assinaturas dos compradores, vendedores e da instituição financeira. Também é a
hora de efetuar o pagamento do ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) e
de registrar o contrato no cartório.
8 – Liberação do
financiamento
Pronto, se você
chegou até essa etapa, parabéns! Chegou o momento de enviar o contrato
registrado para a instituição financeira e aguardar a liberação dos recursos
que serão depositados na conta do vendedor.
Fonte: Setin
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