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quinta-feira, 26 de abril de 2018

Crie, e Não Haverá Crises



As crises parecem não ser tão ruins assim
Qual a melhor opção para comprar imóvel: à vista ou financiado?
Pronto, você acaba de se decidir pela compra de um imóvel, mas ainda faltam detalhes como qual a melhor opção para a compra de seu imóvel: à vista ou financiado?
Há momentos que tomar decisões na vida não são nada fáceis, principalmente aquelas relacionadas a investimentos financeiros. Comprar um imóvel é um dos investimentos que mais preocupa, sobretudo se há dúvidas em relação a opções de compra como por exemplo: qual a vantagem de comprar à vista e comprar a prazo? Quando comprar à vista ou financiado é um bom negócio?

A decisão de comprar um imóvel muitas vezes, para alguns pais, se dar no momento que os filhos decidem de alguma maneira sair de casa para morar sozinhos em uma cidade grande com o objetivo de estudar ou fazer uma carreira profissional. É nessa hora que alguns pais decidem pela melhor opção para comprar um imóvel. Qual a melhor opção, comprar o imóvel à vista ou financiado?

Esse é um momento muito ímpar entre a decisão de comprar à vista, provavelmente a melhor opção, já que se pode fazer uma boa negociação entres as partes, chegar a um ponto comum onde todos saiam ganhando. Por outro lado, poucos têm o privilégio ou dinheiro para a compra do imóvel de seus sonhos.

Caso haja fundos ou reservas para comprar à vista, corre-se o risco de ficar sem reservas ao investir uma grande soma sem que haja sobras para isso.

No mercado imobiliário se pode dispor de alternativas que sejam muito mais viáveis como investimento, comprar um imóvel na planta é uma delas, com uma entrada de 30% do valor de contrato, podendo esse valor ser pago em duas etapas, a primeira com 10% no ato da assinatura da proposta, e 20% a ser diluído em pequenas parcelas mensais durante o período de obras que varia entre 30 e 36 meses no máximo, com a vantagem de que o valor é negociado diretamente com a construtora. Esse tipo de procedimento dar-se-á até o que se denomina “entrega das chaves”, momento em que o comprador do imóvel decidirá se quitará o “saldo devedor” à vista ou através de financiamento bancário. O ideal é sempre  que se disponha de recursos próprios, comprar o imóvel à vista, mas como dito anteriormente, são poucos os que têm o privilégio de realizarem o seu sonho e conseguirem pagar por um imóvel à vista. A alternativa que torna mais viável essa operação é a de financiamento bancário, como regra a que mais se apropria àqueles que não disponham de reservas de recursos, ou por outro lado, prefiram não zerar suas reservas já que não há nenhum valor excedente para algumas ocasiões de aperto financeiro. Assim optem por manter suas reservas e entrar num financiamento de 20, 30 ou mais anos com a garantia de recursos sobressalentes para alguns imprevistos.

É interessante notar que nesse caso o mutuário ainda poderá antecipar o valor de suas parcelas diminuindo o seu “saldo devedor”, ou até mesmo no caso de adiantar valores e quitar sua dívida com um desconto significativo.

Outra observação importante é saber que o valor das parcelas de financiamento nunca poderá exceder os 30% da renda do participante ou participantes, no caso de devedores solidários. Essa regra é uma garantia fundamental para o “credor” e “mutuário”, já que diminuirá o risco de inadimplência.

É muito importante também que haja uma condição de pré-avaliação do financiamento junto à “instituição financeira”, o banco que irá fazer o empréstimo de financiamento. É fundamental que se tenha em conta se o “valor da prestação” não irá pesar no bolso do comprador. Por isso, vale lembrar que cabe sempre melhor avaliar taxas de juros, comissionamentos e outras despesas bancárias que passam às vezes imperceptíveis, mas que no final, poderão não ser muito viáveis ao negócio.

Para que não se incorra em riscos desnecessários deve se proceder à consulta da taxa média de juros junto a várias instituições financeiras. A garantia de menor taxa será uma determinante na operacionalização e viabilidade do negócio.

Chamo a atenção para o atual período pós-recessão que dificultou a política de crédito imobiliário por, aproximadamente, três anos consecutivos, isso se considerando os patamares mais elevados da recessão, parece que finalmente começamos a entrar em um novo ciclo econômico com taxas de juros baixos, a SELIC chegando ao seu nível mais baixo de 6,75% a.a., uma taxa histórica difícil de se repetir, e que amplia  horizontes para a prática de financiamentos com custos mais baixos. Há uma previsão de que essa taxa volte a crescer e por volta de 2019 chegue aos 8%, segundo economistas de mercado. Mas isso não inviabiliza a credibilidade de que os ventos mudaram de direção e há uma maior oportunidade de investimentos e crescimento econômico de forma mais ampla e sustentável, uma opção que parece ser muito otimista diante de uma instabilidade política e um ano eleitoral que provocará algum tipo de reação negativa nos mercados. Mas isso será superável a partir do momento em que se começar a ganhar confiança nos investimentos. Porque o país apesar de passar por uma forte crise, manteve-se estável, conseguiu reagir bem economicamente.

Neste momento a recuperação dos negócios imobiliários de forma sustentável é uma vertente econômica importante que não deve ser deixada de lado, partindo-se da tese de que o “setor de construção civil” não deixou de ser e nem deixará de ser um do mais importantes que movimentará a economia com ou sem crise. Isto se tem provado nos últimos anos. É um setor que acredita que as crises existem, afetam a economia, não restam dúvidas, mas não afetam os desejos de quem tem vontade de produzir e crescer.

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