Co-working
Mais que uma redução de custos operacionais, o co-working compartilha ambientes inteligentes e modernos, amplia o formatos de negócios num ambiente bem mais descontraído e muito mais integrado com os diversos departamentos de sua empresa. Além de oferecer um novo conceito para espaços de trabalho, seu negócio é compartilhado com outros tipos de atividades em locais estrategicamente bem localizados nos principais centros de negócios, em cidades como São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, etc., sem deixar de oferecer os melhores benefícios para atendimento de sua clientela e ao mesmo tempo estender sua rede de relacionamento, sem precisar sair do ponto local de seu escritório. É um grande espaço para a modernidade que oferece soluções ágeis e dinâmicas na interação com o seu público alvo.
Saiba mais sobre essa nova maneira de trabalhar e compartilhar espaços inteligentes com seus funcionários e clientes.
Contato: (11) 9 5923-1454
Veja imagens do projeto.
Animação de Imagens
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
segunda-feira, 6 de novembro de 2017
CAMINHOS DA LAPA - TEGRA BROOKFIELD INCORPORADORA
Saiba as vantagens de obter crédito aprovado antes de escolher o imóvel
Não restam dúvidas de que o financiamento imobiliário foi
um dos principais responsáveis pelo boom que o setor experimentou no início
desta década. E ele continua sendo muito importante.
De forma resumida, as linhas de crédito liberadas por instituições
financeiras permitem que as pessoas realizem o sonho da casa própria o mais
rápido possível. Mas conseguir um financiamento não é tão simples quanto já foi
tempos atrás.
Em primeiro lugar, os bancos fazem uma análise completa do histórico
financeiro do solicitante. Aqui, você não pode ter dívidas com nenhuma
instituição. A renda líquida do cliente também é avaliada. Isso porque a
parcela do financiamento só pode comprometer, no máximo, 30% da renda mensal.
PORQUE OBTER CRÉDITO ANTES DE PROCURAR UM IMÓVEL
Por ser uma etapa tão burocrática quanto importante, recomenda-se obter
crédito aprovado antes de começar a procurar por imóveis. Quer entender por
quê? Então, imagine a seguinte situação: em meio a tantas visitas, você,
finalmente, encontra o imóvel dos sonhos.
Decidido a comprar o imóvel em questão, você dá início ao processo de
aprovação de crédito. Enquanto ainda está aguardando a aprovação do banco, você
descobre que a propriedade já foi vendida para outra pessoa interessada.
Resumo da história: você só perdeu tempo, dinheiro com questões
burocráticas e energia. Mas isso não aconteceria se você obtivesse o crédito
pré-aprovado.
Vantagens do crédito pré-aprovado
Uma vez com o crédito pré-aprovado, o cliente pode procurar o imóvel dos
sonhos com mais calma. Aqui, é preciso levar em consideração uma série de
questões antes de comprar umimóvel: localização, opinião de terceiros, número de dormitórios,
entre outras.
É importante frisar, também, que o crédito pré-aprovado tem validade de
90 dias. Trata-se de um período considerável para você encontrar a casa dos
seus sonhos, né? Ainda mais se você negociar com uma imobiliária com
credibilidade no mercado.
Falando nisso, contar com o auxílio de uma imobiliária durante o
processo de compra garante uma maior segurança jurídica. Graças ao suporte do
departamento jurídico, a imobiliária verifica se todas as documentações do
imóvel estão em dia.
Saiba como evitar problemas com financiamento de imóveis
A vontade de realizar o sonho da casa própria é tão grande
que muitas pessoas recorrem ao financiamento de imóveis para pegar as chaves da
propriedade o quanto antes.
Para se ter uma ideia, segundo dados da Associação Brasileira
das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), foram liberados 16,8
bilhões de reais em linhas de crédito para a compra de imóveis residenciais
entre janeiro e maio deste ano. Com as mudanças nas regras do financiamento,
como a redução das taxas de juros e o aumento do teto de financiamento com
recursos do FGTS, a expectativa é que esse valor suba ainda mais no segundo
semestre.
Nesse modelo, ao invés de levantar todo o dinheiro pedido
pelo proprietário ou pela construtora (em caso de imóvel na planta), você fecha
um contrato com o banco. Enquanto a instituição financeira paga o valor total
ao vendedor, você se compromete a pagar parcelas mensais – com juros – em até
35 anos ou 420 meses para quitar sua dívida com o banco.
Mesmo que vire dono do imóvel rapidamente, existe o risco de
você não conseguir arcar com as parcelas. Ao longo do tempo, essa dívida pode
se tornar insustentável e aí já viu, né? O pior cenário possível é o de
inadimplência que pode resultar em perda do bem e, consequentemente, de todo
dinheiro investido nele.
Por mais que a compra da casa própria seja a realização de um
sonho, é preciso manter os pés no chão e tomar uma boa dose de cautela para que
sua vontade não prejudique o seu bolso.
Portanto, confira as dicas a seguir para evitar problemas com
financiamento de imóveis:
Pré-requisitos
Antes de liberar os créditos, os bancos fazem uma análise
completa do histórico financeiro do solicitante. Aqui, é importante que você
não tenha nenhuma dívida com nenhuma instituição. Outro ponto de avaliação está
na renda líquida do cliente. A parcela do financiamento só pode comprometer, no
máximo, 30% da renda mensal.
Planeje-se
Planejar significa levantar todas as possibilidades de
cenários, desde o mais positivo até o mais pessimista. Como o tempo para quitar
as parcelas do financiamento é muito extenso, você deve considerar a hipótese
de perder o emprego, aumentar as despesas mensais e por aí vai.
Nesse sentido, recomenda-se manter uma reserva financeira de,
pelo menos, 50% do valor do imóvel. Aqui, é importante não manter esse dinheiro
parado na poupança.
Procure, portanto, uma aplicação que tenha rendimentos acima
da taxa de inflação para que você não perca poder de compra a longo prazo. Se
você resgatou dinheiro inativo do FGTS, aproveite para fazer o mesmo.
Prazo mais curto
O ideal é que você junte um bom dinheiro para dar de entrada.
Assim, o prazo para quitar o financiamento será menor. Vale lembrar que quanto
mais tempo você demora para se ver livre das parcelas, maior será a incidência
de juros e, consequentemente, o valor total do imóvel.
Faça as contas
É importante que você pesquise as condições dos mais variados
bancos – públicos ou privados – para saber qual é o mais vantajoso para você.
Caso você tenha dúvidas nos contratos e nos juros cobrados, peça a ajuda de um
consultor de sua confiança.
De olho nos custos adicionais
Lembre-se que uma transação imobiliária envolve alguns custos
adicionais. Por isso, antes de fechar um empréstimo com os bancos, você inclua
na sua lista de despesa os gastos com o cartório para registro da documentação
e com o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).
Não descarte a locação
Por fim, não descarte a possibilidade de alugar um imóvel
para morar por alguns anos. Isso porque, em muitos casos, o valor do aluguel é
menor que a parcela de um financiamento imobiliário. Assim, mês a mês, sobra
uma quantia de dinheiro que você pode investir em aplicações. Lá na frente, é
possível que você junte todo volume de dinheiro para comprar um imóvel sem
recorrer ao financiamento imobiliário. Talvez, o seu sonho possa esperar um
pouquinho.
Caminhos da Lapa Condomínio Jerivás
Rua Fortunato Ferraz , 625
Descrição
Ficha técnica
Projeto de Arquitetura : Itamar Berezin
Projeto de Paisagismo : Benedito Abbud
Projeto de Interiores : Silvia Aguiar
Área do Terreno : 19.163,35m²
Nº de Unidades / Andar : 4
Pavimentos : 25
Nº de Unidades : 400
Elevadores : 2 por torre
Torres : 4
quinta-feira, 2 de novembro de 2017
O MELHOR INVESTIMENTO
Investir em imóvel para
renda ainda pode ser um bom negócio? Considerações sobre a matéria a seguir.
Há no mercado muitas opções de investimentos que poderão ser
ou não tão sólidas quanto investir em imóveis, ou até mesmo mais vantajosas.
Alguns investimentos oferecem uma boa rentabilidade e uma boa liquidez, são
investimentos que você poderá resgatar ou transferir sua titularidade com uma
facilidade muito maior, em relação à venda de um imóvel que envolve um valor de
investimento alto.
Em comparação com outros investimentos onde você pode ter uma Carteira diversificada, seu índice de rentabilidade e liquidez poderá ser muito mais vantajoso. Investir em um imóvel em uma região em fase de crescimento, com amplo espaço para crescer, pode não ser uma boa opção, por exemplo, como um investimento que irá gerar renda ou uma aposentadoria futura. Ainda que o imóvel valorize-se, há outras opções de risco que devem ser consideradas, vistas e revisadas, se possível com o acompanhamento de um profissional especializado. É bom lembrar ainda, que todo investimento envolve riscos, e embora você tome algumas medidas de segurança, isso não significa que não correrá riscos de prejuízo.
No caso de investir em um imóvel, embora você tenha um ativo de menor liquidez, há sempre uma tendência de valorização, principalmente, se no momento da compra você analisou em detalhes as vantagens e desvantagens, e teve o cuidado de negociar um bom preço. O principal segredo de quem investe em imóvel pode está relacionado com a oportunidade de conseguir um bom preço. Se você consegue realizar um negócio com um bom preço, aumenta a expectativa de uma maior margem de segurança em relação à sua valorização e rentabilidade futura.
Mas como disse, há a necessidade de bem estudar o mercado, analisar os prós e cons, antes de fazer qualquer investimento que signifique trazer-lhe uma boa rentabilidade futura. Seguir à risca o mercado e a orientação de um especialista pode ser uma garantia de reduzir riscos. Os riscos sempre irão existir, principalmente, quando o investimento acompanha os ciclos da economia. Quando os ciclos econômicos oscilam muito, evidentemente, que os riscos aumentam. Nos casos de uma política com previsões de alta nos juros, poderá ser uma boa opção investir em LTN, Letras do Tesouro Nacional, CDBs, LI, no mercado de ações, embora esses investimentos sejam taxados com impostos, podem oferecer uma maior rentabilidade a curto e longo prazo e com opções muito mais prováveis de liquidez.
Mas nem tudo isso poderá ser a garantia de um investimento seguro, se comparado com a aquisição de um imóvel que mostra ser um investimento mais robusto, embora seu índice de liquidez não seja um fator de maior relevância, mas esse é um ativo muito menos volátil e com menor risco de perda total.
Em comparação com outros investimentos onde você pode ter uma Carteira diversificada, seu índice de rentabilidade e liquidez poderá ser muito mais vantajoso. Investir em um imóvel em uma região em fase de crescimento, com amplo espaço para crescer, pode não ser uma boa opção, por exemplo, como um investimento que irá gerar renda ou uma aposentadoria futura. Ainda que o imóvel valorize-se, há outras opções de risco que devem ser consideradas, vistas e revisadas, se possível com o acompanhamento de um profissional especializado. É bom lembrar ainda, que todo investimento envolve riscos, e embora você tome algumas medidas de segurança, isso não significa que não correrá riscos de prejuízo.
No caso de investir em um imóvel, embora você tenha um ativo de menor liquidez, há sempre uma tendência de valorização, principalmente, se no momento da compra você analisou em detalhes as vantagens e desvantagens, e teve o cuidado de negociar um bom preço. O principal segredo de quem investe em imóvel pode está relacionado com a oportunidade de conseguir um bom preço. Se você consegue realizar um negócio com um bom preço, aumenta a expectativa de uma maior margem de segurança em relação à sua valorização e rentabilidade futura.
Mas como disse, há a necessidade de bem estudar o mercado, analisar os prós e cons, antes de fazer qualquer investimento que signifique trazer-lhe uma boa rentabilidade futura. Seguir à risca o mercado e a orientação de um especialista pode ser uma garantia de reduzir riscos. Os riscos sempre irão existir, principalmente, quando o investimento acompanha os ciclos da economia. Quando os ciclos econômicos oscilam muito, evidentemente, que os riscos aumentam. Nos casos de uma política com previsões de alta nos juros, poderá ser uma boa opção investir em LTN, Letras do Tesouro Nacional, CDBs, LI, no mercado de ações, embora esses investimentos sejam taxados com impostos, podem oferecer uma maior rentabilidade a curto e longo prazo e com opções muito mais prováveis de liquidez.
Mas nem tudo isso poderá ser a garantia de um investimento seguro, se comparado com a aquisição de um imóvel que mostra ser um investimento mais robusto, embora seu índice de liquidez não seja um fator de maior relevância, mas esse é um ativo muito menos volátil e com menor risco de perda total.
Veja o que diz e aconselha a matéria abaixo.
Não é absurdo trocar o imóvel por outras aplicações
Veja por que trocar um imóvel por aplicações financeiras pode
ser uma boa estratégia de investimento
Por Priscila Yazbek access_time 20 mar 2015, 18h38 more_horiz
EXAME.com
EXAME.com (EXAME.com/)
São Paulo – Vender um imóvel para investir o dinheiro em aplicações
financeiras pode soar como algo absurdo, mas quem diz isso não está ficando
louco. Pelo contrário.
Cada vez mais aumenta a percepção de que os preços dos
imóveis estão se acomodando.
Conforme mostrou o último índice FipeZap, 15 cidades tiveram
queda real nos preços dos imóveis em abril, isto é, a inflação foi maior do que
a alta dos preços.
Acrescenta-se a isso o fato de que a taxa Selic está em uma
trajetória de alta, tornando investimentos em renda fixa mais rentáveis, uma
vez que eles acompanham a variação da taxa básica de juros.
Diante desse cenário, três especialistas consultados por
EXAME.com foram unânimes em dizer que, além de não ser uma loucura trocar um
imóvel por um investimento, a estratégia pode ser bem interessante.
Mas, obviamente, essa é uma decisão complexa, e requer uma
análise profunda para que seja avaliado caso a caso quando esse tipo de
movimento vale a pena.
Quem já tem um imóvel como moradia
Para quem já tem um imóvel como moradia e está na dúvida
entre investir na compra de um outro imóvel, ou aplicar os recursos disponíveis
em aplicações financeiras, a questão é menos complicada.
Nesse caso, apenas entram na conta as vantagens e
desvantagens de um tipo de investimento e de outro e exclui-se a análise da
importância de se ter um imóvel como moradia.
Pensando no imóvel apenas como investimento, vale a pena
comparar o rendimento da renda fixa e do aluguel de um imóvel para começar.
“Hoje o proprietário ganha entre 0,4% e 0,7% do valor do
imóvel com aluguel. A título de comparação, uma LTN rende cerca de 13% ao ano.
Ou seja, ela paga 1% ao mês, mais do que o aluguel, mesmo com o desconto do
imposto de renda”, compara Felipe Miranda, analista da Empiricus.
A Letra do Tesouro Nacional (LTN), é um título do Tesouro
Direto prefixado, cujo rendimento é definido no momento da compra.
Além de observar o rendimento mensal que os aluguéis
garantem, é preciso incluir na conta a valorização da propriedade. E é
exatamente nesse ponto que está a resposta sobre o que vale mais a pena.
“Para que o imóvel se mostre mais interessante do que um
investimento no título prefixado, é preciso acreditar que haverá um ganho de
capital pela valorização do imóvel”, diz Miranda.
Segundo ele, ainda que seja impossível prever o comportamento
do mercado, como os imóveis já se apreciaram bastante, a possibilidade de que
os preços subam ainda mais é menor do que a hipótese de estabilização ou queda
nos preços.
Clemens Nunes, professor da Escola de Economia da Fundação
Getúlio Vargas, explica que os preços dos imóveis seguem um ciclo: “No Brasil,
existe uma tendência de rápida aceleração de preço seguida de estabilização,
quando os rendimentos ficam abaixo da inflação e ocorre a perda real”.
Como acabamos de passar por um momento de forte alta,
acrescenta Nunes, a próxima fase do ciclo seria de estabilização dos preços e
de queda real.
Segundo o professor, o mercado imobiliário acompanha o ciclo
da economia. Em períodos de crescimento, a renda e a concessão de crédito
aumentam, elevando a demanda. Mas como as construtoras demoram um certo tempo
para responder ao aumento de demanda, a oferta diminui e os preços sobem,
voltando a se estabilizar apenas quando os prédios são entregues e a oferta
cresce.
“Agora temos estoques em várias cidades brasileiras. É uma
característica deste ciclo, um fenômeno notável em vários mercados”, diz Nunes.
Para Paulo Bittencourt, diretor técnico da Apogeo
Investimentos, observar os ciclos econômicos e alternar entre ter o imóvel e em
outros momentos ter o dinheiro aplicado é uma boa estratégia.
“Se o imóvel foi comprado na planta em uma região que deve se
valorizar e o investidor esperou quatro, cinco anos pela valorização daquele
imóvel, realmente vale a pena vendê-lo, transformar o ativo em dinheiro e ter
todo tempo do mundo para comprar outro imóvel nas mesmas condições, repetindo o
processo”, diz Bittencourt.
Além da expectativa de menor valorização dos imóveis, com a
alta da taxa Selic investimentos de renda fixa estão mais atraentes e
vantajosos comparativamente. “Para quem pensa em qual momento se desfazer do
imóvel, esse é o momento. De um lado temos o aumento dos juros e do outro o
arrefecimento no mercado de imóveis”, analisa o diretor da Apogeo.
Para quem pensa em vender o imóvel que usa como moradia para
investir
Os argumentos apresentados acima mostram que, pensando apenas
no aspecto financeiro da questão, trocar um imóvel por um investimento nesse
momento pode valer a pena. No entanto, quando a decisão envolve a venda do
imóvel usado como moradia, fatores emocionais entram em jogo.
Para o analista da Empiricus, para quem não sente a
necessidade de possuir uma casa própria e entende o imóvel como mais um entre
os diversos ativos financeiros que possui, pode valer a pena vender o único
imóvel para investimento.
“Se a pessoa considera que tudo que ela possui está à venda,
então ela pode pensar em vender o imóvel para investir. Mas, se ela não encara
o imóvel como ativo financeiro e pensa: ‘eu amo meu imóvel e não iria para um
menor’, não vale a pena o risco”, diz Miranda.
Em outras palavras, se o imóvel é visto mais pela sua função
de moradia do que pela sua função financeira, não vale a pena trocá-lo pelas
aplicações financeiras.
Muitos brasileiros ainda se apegam aos imóveis por causa do
trauma da inflação. Como os preços já chegaram a subir mais de 2.000% ao ano,
transformar a moeda em um patrimônio imóvel era a saída para não ver os
salários e as poupanças serem engolidos pela inflação.
Ao tirar os fatores emocionais de jogo, no entanto, o
professor da FGV, afirma que o momento é muito propício para a venda do imóvel
mesmo nos casos em que ele é usado como moradia.
Ele usa o seguinte exemplo: Se um imóvel for vendido por 1,5
milhão de reais e o valor for aplicado em títulos públicos, o retorno líquido
fica próximo a 0,8% ao mês, ou o equivalente a 12 mil reais por mês.
Se esse investidor alugar um imóvel por 6 mil reais, isso
significa que ele pagará o aluguel e ainda sobrarão 6 mil reais. “Do ponto de
vista financeiro não há duvida de que vale a pena”, completa Nunes.
Paulo Bittencourt já acredita que em algumas situações a
troca do imóvel por investimentos é mais vantajosa do que em outras. Segundo
ele, no caso de uma pessoa que pensa em vender o imóvel onde mora porque deve
sair do país daqui a alguns anos, optar pelos investimentos seria a melhor
decisão.
Mas, caso o proprietário considere vender sua casa
simplesmente para investir no longo prazo e morar de aluguel indefinidamente,
Bittencourt já avalia que a decisão deve ser tomada com mais cautela. “Nesse
caso a pessoa deve lembrar que o aluguel é corrigido pela inflação e, no longo
prazo, ganhar da inflação em outros investimentos pode ser mais difícil”,
avalia.
Por isso, prossegue o diretor da Apogeo, a troca do imóvel
por aplicações financeiras deve ser feita visando o curto prazo. Segundo ele,
depois de vender o imóvel o investidor deve continuar acompanhando as
flutuações do mercado para não perder o momento certo de voltar a investir em
imóveis quando a taxa de juro recuar e os preços voltarem a subir.
Além do fato de que os investimentos em renda fixa podem
apresentar possibilidades de retorno maior do que os imóveis nesse momento,
aplicações financeiras garantem maior liquidez – facilidade de venda do ativo –
e diversificação.
A liquidez é superior porque é muito mais fácil se desfazer
de um título público ou de uma ação, por exemplo, do que de um imóvel, que pode
demorar meses para ser vendido. E como o custo do imóvel é alto, com o valor da
sua venda seria possível acessar diferentes investimentos, resultando em uma
maior diversificação da carteira.
Ainda que possa ser um momento bom para trocar imóveis por
aplicações financeiras, recomenda-se a investidores menos experientes a
consulta a um especialista.
Ele pode auxiliar o investidor a avaliar se esse tipo de estratégia
é arriscado demais de acordo com o seu perfil, e pode orientar quais seriam as
aplicações mais recomendáveis, considerando o prazo e objetivo do cliente.
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