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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

A economia brasileira

A economia brasileira As medidas adotadas pelo governo para controle da economia. As relativas ao orçamento, por exemplo, afetam todas as áreas da economia e constituem políticas de tipo macroeconômico; outras afetam exclusivamente algum setor específico, como, por exemplo, o agrícola e constituem políticas de tipo microeconômico. Estas últimas são dirigidas a um setor, a uma indústria, a um produto ou ainda a várias áreas da atividade econômica e criam a base legal em que devem operar os diferentes mercados, evitando que a competição gere injustiças sociais. O alcance da política macroeconômica depende do sistema econômico existente, das leis e das instituições do país. Existem divergências quanto ao grau de intervenção do Governo: alguns defendem a política do laissez-faire e outros acham que o governo deve cobrir as deficiências do mercado. Neste caso, a política econômica deve eliminar as flutuações, reduzir o desemprego, fomentar um rápido crescimento econômico, melhorar a qualidade e o potencial produtivo, reduzir o poder monopolista das grandes empresas e proteger o meio ambiente. A partir da década de 1970, a política macroeconômica procurou limitar o papel dos governos e reduzir o poder do Estado. No entanto, a política econômica pode tornar-se contraproducente, caso o diagnóstico dos problemas econômicos for errôneo e as diretrizes políticas não forem adequadas ao problema que se pretende resolver. Em tempos de guerra, nas economias planificadas ou centralizadas, essa política é mais rígida e maior a intervenção do Estado. O êxito de uma política econômica dependerá da reação dos agentes econômicos, da sua execução e da confiança na administração. Nas relações comerciais entre dois países devem ser considerados os tipos de câmbio, as taxas alfandegárias e os problemas da dupla imposição, uma vez que a mudança em um desses fatores repercutirá sobre a economia nacional.

Economia e Mercados

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

O Que é Preciso Fazer para Controlar suas Finanças?



Tá difícil de economizar? Tente a Economia Compulsória!


No momento atual de crise onde se tenta fazer alguns ajustes na política e economia que afeta parte muito significativa da população, especialmente os 13,5 milhões de pessoas desempregadas no país, isso significa mais de 10% da população economicamente ativa, surge à necessidade de se usar da criatividade e buscar alguma forma de construir uma renda mensal, já que não dar para ficar esperando por milagres, quando a preocupação principal é como pagar as contas no final do mês.
E diante desse cenário de um desastre econômico e social provocado pela crise política, a população ativa mantém-se preocupada também, como multiplicar sua renda para que depois de saldar suas contas chegue ao final do mês sem ter que entrar no vermelho.


Isso tem contribuído para que especialistas em finanças tomem algumas iniciativas no sentido de ajudar as pessoas a gastarem melhor seu dinheiro, evitando, por exemplo, gastos desnecessários, as compras de produtos considerados supérfluos e que quase sempre acontecem por impulso. O objetivo de especialistas que se preocupam para que as pessoas possam programar seus gastos e gastar menos é fazer com que essas pessoas passem a exercer um maior controle de suas finanças, para que possam poupar e construir ou comprar algo que lhes tragam um benefício maior no futuro.


Esses especialistas tentam criar e estruturar algum tipo de mecanismo que leve as pessoas a mudarem de atitude e valorizarem o seu dinheiro. Esse trabalho tem se desenvolvido amplamente nos meios de comunicação e mídias sociais quase sempre com dicas ensinando alguns truques e estimulando as pessoas da importância de controlarem seus gastos e insistirem de qualquer maneira, mesmo que seja uma atitude forçada, poupar ou investir parte de seus ganhos para que no futuro possam tirar um benefício maior, realizar algum tipo de sonho, investir na educação de um filho, comprar um imóvel ou um carro que certamente não é a necessidade do momento, pois para economizar há necessidade de se postergar o que hoje suas economias não seriam capazes de cobrir. Porque comprar um carro num momento de crise, com uma renda que não chega até o final do mês é apontar a arma para a cabeça e suicidar-se.  Isto porque, quando você compra um bem que seria adiável e supostamente lhe traria algum benefício imediato, não é bem isso sua necessidade principal, não seria essa sua prioridade num momento em que você terá que recorrer a créditos para ao longo de alguns anos, pagar por um bem que não é de sua extrema necessidade. Isso significa que em uma situação de desequilíbrio financeiro menos renda você terá para honrar seus principais compromissos financeiros como as despesas com moradia, alimentação, escola e outras que não poderiam ser adiados.


E quando você compromete sua renda com a antecipação de consumo de um bem ou serviço que não cabe em seu orçamento, está transferindo recursos de terceiros, está pagando junto ao sistema financeiro por um empréstimo de juros altos, e o pior de tudo isso é que sua situação financeira que já não caminha bem se tornará pior.  E isso significa também que você está ficando cada vez mais pobre e contribuindo para que os ricos fiquem cada vez mais ricos. Se a distribuição de renda já não é justa, se o seu salário não é suficiente para cobrir suas principais despesas, você está fazendo um esforço indevido para que uma minoria, as pessoas que detêm os 97% de toda riqueza produzida fiquem mais ricos, corroborando para que a distância entre ricos e pobres seja mais gritante.


Esse esforço desnecessário pode ser utilizado a seu favor, no lugar de esvaziar suas economias e aumentar suas dívidas ficando cada vez mais pobre, você poderá inverter essa situação deixando de fazer algo ou investindo naquilo que não é compatível com sua renda. O esforço que você faz para pagar por aquilo que não tem hoje, será o mesmo que fará para poupar e comprar aquilo que você não teria no futuro. Esse pode ser o jogo, a mágica daqueles que buscam por prosperidade.


Considerando que a economia se subordina à existência de ciclos econômicos tão diversos, suas economias não poderão deixar de fazer parte desses ciclos. Se hoje, a economia passa por um ciclo de crescimento econômico, não significa que esse processo possa se inverter dentro de muito pouco tempo. E o que acontece para não sofrer as influências negativas de um ciclo econômico? A resposta que para a maioria das pessoas parece difícil tem um único indicador para que as pessoas não sofram as principais consequências de um ciclo econômico em declínio, uma economia em baixa, produzir e acumular bens, planejar e gerenciar melhor o seu consumo, encontrar uma maneira de poupar suas rendas.


Uma maneira de fazer isso é encontrar um modelo por onde começar. Uma das propostas que poderá ser considerada adequada é dividir o seu consumo em blocos, isso mesmo, para melhor facilitar o seu entendimento e onde você deve mexer, onde há uma maior sangria de consumo, como você poderá se planejar financeiramente, sem cortar gastos de consumo de bens ou serviços que possam lhe ser prejudiciais. Em resumo, cortar gastos que poderão ser considerados supérfluos, como por exemplo, descobrir que possuir um automóvel no momento deixa de ser interessante, e o melhor neste caso, é disponibilizá-lo à venda e utilizar os recursos provenientes da venda como um investimento em poupança ou sua aplicação em algo que possa contribuir para o aumento de seus ganhos mensais, quem sabe, começar um pequeno negócio para aumentar a renda mensal da família ou outras ideias que sejam favoráveis e lhe tragam um maior benefício.


Voltando à proposta de dividir seu consumo em blocos, para se planejar, controlar e organizar suas finanças veja quais seriam alguns desses blocos de consumo que contribuem para o seu equilíbrio ou desequilíbrio financeiro mensal.
1. A redução do consumo de despesas com água e Energia Elétrica em casa.
2. Reduzir despesas com Cartões de Crédito.
3. Lazer – Esse bloco de despesas é essencial, mas não há exageros!
4. Despesas com produtos de beleza e higiene pessoal.
5. Despesas com automóvel – Qual o seu limite de despesas nesse item?
6. Despesas com aluguel – Avaliar se não seria viável trocar de aluguel.
7. Despesas com saúde – Trocar seu plano por um de menor valor.
8. Despesas com comunicação – como andam seus gastos nesse bloco?
9. Despesas com a manutenção da casa – reformas, utensílios, móveis, etc..


Bem, esses me parecem ser os blocos de despesas que individualmente devem ser vistos e revistos, planejados e reorganizados de forma a evitar possíveis desperdícios. Através desses blocos de despesas descobrimos que quase sempre há uma falta de controle e são gastos que passam despercebidos o tempo todo, e apesar de sua essencialidade alguns podem sim, deixarem de serem importantes e até podem ser cortados.


É com base nessa dinâmica de um maior fluxo de gastos em relação ao fluxo de entrada de recursos ou renda fora de controle, que deve ser montado um bom planejamento e controle prévio de consumo. É assim que poderia se pensar em planejamento financeiro com economias de recursos que serão utilizados ou aplicados no futuro.



As famílias, o cidadão tem que se preocupar em ter um controle maior de suas finanças, pois só assim terá melhor chance de sobrevivência e garantia de um futuro muito mais promissor.

Mudando de cara